Histórico

“OS PROFISSIONAIS NÃO SE IMPROVISAM E O MANDO DEVE CABER AO MAIS DIGNO E COMPETENTE”

A emblemática frase que hoje repousa nas paredes da APM D. João VI, proferida pelo General de Brigada José da Silva Pessoa, então Comandante Geral da Corporação, em sua Ordem do Dia n.º 257, de 10 de Novembro de 1922, por ocasião da solenidade de formatura da primeira turma de Oficiais da Polícia Militar, demonstra o gigantesco passo dado na formação profissional policial militar com a sua fundação.


Criada em 1920, por iniciativa do próprio General Pessoa e através do Decreto n.º 14.508 de 1º de Dezembro do mesmo ano, a ESCOLA PROFISSIONAL, sua primeira denominação, foi organizada nos moldes das Escolas de Formação de Oficiais das Forças Armadas e teve como primeiro Comandante o Capitão PM Albino Monteiro. Pelos seus bancos escolares, passaram ilustres Oficiais, não só da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, como também da Marinha de Guerra Brasileira, na formação de Oficiais do seu Corpo de Fuzileiros Navais.


Por força do Decreto n.º 29.363 de 19 de Março de 1951, assinado pelo então Presidente da República Getúlio Vargas passou a Escola Profissional a denominar-se ESCOLA DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS e, em 1956, pelo Decreto n.º 38.908 de 20 de Março, adotou o ESPADIM DE TIRADENTES, como símbolo maior do Aluno Oficial PM.


Instalada no Regimento Marechal Caetano de Faria, ali funcionou até o ano de 1960, quando foi então transferida para suas novas e definitivas instalações, na Invernada dos Afonsos, passando a funcionar como uma Companhia do Centro de Instrução, atual Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças - 31 de Voluntários.


Em 1967, através do Decreto n.º 880, de 26 de Junho, a EsFO sofreu profundas modificações, adquirindo sua autonomia administrativa e tendo seu currículo reformulado, passando o mesmo a ser dividido em dois ramos igualmente importantes: Ensino Profissional e Ensino Fundamental. Foi esse o ápice para a maioridade da Escola de Formação de Oficiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. O primeiro Comandante do novo Estabelecimento de Ensino foi o Coronel PM Augusto de Freitas.


Com a fusão dos Estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, em Março de 1975, as Polícias Militares dos dois Estados são igualmente fundidas, passando, em decorrência disso, também suas Escolas de Formação de Oficiais a comporem uma única organização.


Em 1983, a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro inicia a formação das primeiras Oficiais do Corpo Feminino.


Através do Decreto n.º 24.731, de 19 de Outubro de 1998, a EsFO passa a se chamar ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR D. JOÃO VI, nome que se mantém até os dias atuais.


De acordo com o Parecer n.º 233/82 do Conselho Federal de Educação, homologado pelo Ministério da Educação e Cultura - DO n.º 104, de 03 Jun. 82, a APM D. João VI é um Estabelecimento de Ensino Superior, que tem por objetivo dar cultura jurídica, policial militar e técnico-profissional aos futuros Oficiais da Corporação e também das Polícias Militares de outros Estados.


Recentemente, o Curso de Formação de Oficiais sofreu modificações substanciais em seu currículo para abrigar as novas turmas, o referido curso passou a ter a duração de 2 anos, tendo como pré-requisito do concurso o bacharelado em Ciências Jurídicas, retratando o compromisso da corporação em melhorar sempre seus serviços através da qualificação do seu pessoal, mostrando-se adaptada aos tempos modernos que requer um profissional apto para enfrentar as vicissitudes diuturnamente vividas pelos membros da corporação.